sexta-feira, 11 de março de 2011

TEATRO EXPERIMENTAL DA CAMACHA

"Os Punhais" de António Torrado, encenação Zé Ferreira 2009



"O Teatro Experimental da Casa do Povo da Camacha (TEC) nasceu de uma iniciativa da Casa do Povo da Camacha e de Basilissa Fernandes, integrado no plano de actividades para o Verão de 1987.
A este grupo relativamente jovem, juntou-se uma figura de destaque, de grande nível cultural e artístico, o Sr. David Eleutério de Nóbrega, que logo se dispôs a dar todo o apoio e que muito contribuiu para a evolução deste projecto.

O seu primeiro trabalho é apresentado em 1988, intitulado A aula dos burros. Organiza o I Ciclo de Teatro Madeirense, em 1989 e a primeira Revista surge em 1991, integrada no III Festival de Arte Camachense, e daí em diante manteve-se, até aos dias de hoje.

O TEC, como grupo de teatro amador, tem desenvolvido ao longo da sua existência uma intensa actividade em várias áreas do teatro, passando pela comédia, drama, pelo trabalho experimental e pela revista, sempre com o objectivo de divertir e sensibilizar o seu público para a realidade social e cultural, com espectáculos realizados na RAM e Continente

São vários os trabalhos que merecem destaque: António Marinheiro, de Bernardo Santareno, O Homem do Saco, O Rapaz de Bronze, Dona Pomposa e a Revolta dos Bonecos e O Dia Seguinte, Corpo e Alma, que representou a Madeira no 8º Ciclo Nacional de Teatro Amador; a Promessa, de Bernardo Santareno, que foi alvo dos mais encómios, tendo recebido Menção Honrosa no ERGTEATRO/94, a par da peça denominada Pátria, de Ilda Teixeira, que arrebatou o 1º lugar no Concurso de Juventude e Defesa Nacional, realizado em Évora, em 1996.

Destacam-se, ainda, Mar, de Miguel Torga e Breakfast International, de António Vieira Campos, 1997, os Caprichos Marinhos, apresentados na Expo'98, a adaptação da Cinderela, de Andy Tennant, 1999, o espectáculo infantil A Bruxinha que era boa, de Maria Clara Machado, 2000, O Conde Barão, da autoria de Ernesto Rodrigues, Félix Bermudes e João Bastos, uma comédia à portuguesa, que retratava a sociedade dos anos 30, 2000, Gala Tradicional Madeirense, 2001, Um Homem entre Mulheres, baseado na obra de Garcia Lorca, A Casa de Bernarda Alba, 2002 e levado à cena no ERGTEATRO,

Em Janeiro de 2002 e de 2003, o TEC participou nos espectáculos comemorativos do Dia dos Reis, uma iniciativa do grupo “Encontros da Eira”, apresentado no Jardim Municipal do Funchal, que pretendia apresentar as tradições musicais e culturais desta festividade, numa conjugação de encenação teatral e musical.

De 2003 a 2006, representações de Revistas no Festival de Arte Camachense.

Para além das participações constantes ao longo destes 20 anos no Festival de Arte Camachense, com diversas apresentações de teatro de revista, é de destacar o último trabalho infantil de 2007/2008, Lina e o Escuro, com textos de autoria do grupo e encenação de João Ricardo e Maria de Jesus Rocha. Peça de cariz itinerante, levada à cena a diversas escolas do 1º ciclo da Região, teve como principal objectivo levar o teatro às populações mais jovens, de forma a incentivá-las e sensibilizá-las para a descoberta desta arte.

Realizou também alguns espectáculos de teatro infantil realizados ao longo dos últimos quatro anos, na forma de festas de Natal para algumas entidades públicas e privadas. (Câmara Municipal do Funchal, Sindicato Democrático dos Professores da Madeira, Estação de Tratamento de Resíduos Sólidos).

Em 2008, no encontro de grupos de teatro das Casa do Povo, o grupo recebeu a distinção de Grupo de Teatro Amador com maior longevidade na Região, ao cumprir 21 anos de existência.

Revista Um cheirinho a teatro, no dia 22 de Março, um trabalho de revista à madeirense, que visou assinalar o mês e o dia Mundial do Teatro e que foi apresentado em conjunto com o grupo Encontros da Eira, que celebrava o seu aniversário.

2009 Festival de Arte Camachense Vira o disco e Toca o mesmo.

De 27 a 30 de Novembro 2009, participou numa Mostra de teatro no Sardoal, a convite do GETAS, com a peça Os Punhais, de António Torrado, um exercício dramático que se insere no teatro do silêncio.

2010 – Organização da primeira mostra de teatro I AMO-TEatro e revista A Serrar é que a gente se entende.

2011 – Organiza o Cantar dos Reis onde apresenta Os Reis andam Desorientados.
Organiza a II mostra de teatro AMO-TEatro."


Fonte: www.teatroexperimental.freguesiadacamacha.pt

Sem comentários: