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O Gabriel (
CRF,
Rótulo Preto) é um músico irrequieto, que desde sempre tentou encontrar novas fontes sonoras, através da exploração de sons de vários instrumentos ou objectos. O
Bébio é um músico que deu a sua criatividade a um grande número de projectos (
Lavimpa,
D-Tuned,
Carol’s Broken Cables,
Yume,
Switch), sendo sempre a sua prestação mais comedida nos anteriores colectivos musicais por onde passou.
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Juntos, extravasaram o seu lado mais experimental, e conseguiram criar uma performance feita de improvisos, onde combinam o ruído industrial (muito à maneira de uns Einstürzende Neubauten), com o minimalismo (por aqui paira no ar o fantasma do Brian Eno) e o experimentalismo. Apesar do aspecto “jam session” da sua actuação – e simultaneamente momento criativo e performativo –, existe uma linearidade musical e coerência estrutural não convencional, que desembocam numa lógica conceptual muito racional e objectiva (muito embora, certos momentos harmoniosos tenham por fundo um caos sonoro, ruidoso, e por vezes abstracto).
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Poderá parecer estranho (surreal, diria eu) um concerto deste gabarito ter ocorrido na Camacha, mas isto prova, realmente, que existe uma maior abertura e predisposição desta terra para novas iniciativas e conceitos musicais. De louvar!
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